quinta-feira, setembro 27, 2007
Amanhã ...
.bmp)
segunda-feira, setembro 24, 2007
Atchim!

As minhas alergias causadas pela mudança para estações intermédias (do inverno para a primavera e do verão para o outono) dão sempre nisto.
Ainda por cima, os medicamentos que tomo dão-me uma imensa soneira! Ando literalmente a dormir de pé. E, para compor ainda mais o ramalhete, o malvado do cão ultimamente ladra a noite toda não deixando ninguém sossegar. Será que um cão pode tomar calmantes? I wonder ...
Impossível estar mais imprópria para consumo ... desculpem-me ... aaaaa .... tchimmmmm!
sexta-feira, setembro 21, 2007
Mourinho Out .....

José Mourinho deixou o Chelsea por 30 milhões de Euros (seis milhões de contos), valor que corresponde a salários e prémios até ao final do contrato que tinha com o clube inglês e que iria até 2010. No contrato de rescisão, Abramovich apenas exigiu a inclusão de uma cláusula que proíbe o técnico português de treinar uma equipa inglesa nos próximos tempos. Pudera!
Muitos adeptos do Chelsea choram a sua saída e indignam-se acusando Abramovich de mafioso e de desvirtuar o clube.
Qualquer clube rico e com poder no futebol o deseja. Disso, não tenho qualquer dúvida! No entanto, Mourinho diz que quer descansar. Se estivesse no lugar dele, também eu descansava.
Os que nunca gostaram do mau feitio e estilo frio, cínico, sarcástico e arrogante do "Special One" têm que lhe reconhecer, pelo menos, mais uma característica; a de ganhador! Muito pouca gente sabe gerir a própria carreira com tal sucesso. Na verdade, Mourinho conseguiu sair por cima. Ainda bem.
Estou com uma pena deste rapaz que só visto!
segunda-feira, setembro 17, 2007
A polémica causada pela visita do Dalai Lama

Não sou seguidora do budismo, nem do cristianismo, nem do islamismo, nem do judaísmo, nem de qualquer religião ou filosofia religiosa. Considero-me, apenas, uma livre pensadora.
Portanto, estou à vontade para deixar uma nota discordante neste manancial de críticas ao governo português por não ter recebido o Dalai Lama.
O Dalai Lama não é um chefe de estado. O Dalai Lama é um líder espiritual. O Estado Português é um estado laico. Os líderes espirituais só são recebidos pelos governos dos países que visitam, se os líderes políticos desses países assim o entenderem. O Dalai Lama não pode sequer ser comparado ao Papa pois, em termos políticos, este é um chefe de estado, dado o Vaticano ser um Estado de jure.
A China é enorme, populosa e poderosa. Não gosto de países enormes, populosos e ainda gosto menos quando são demasiado poderosos. Goste-se ou não, é um facto que os chineses estão espalhados por todo o mundo. Portanto, de estúpidos não têm nada.
Portugal não tem condições para armar em herói, do tipo David contra Golias, porque os nossos tempos de heróis do mar e de nação valente, há muito que se encontram guardados em livros arrumados em poeirentas prateleiras.
Para os budistas, tudo no universo é impermanência, logo, o poder da China também. Concordo com eles. Porém, enquanto a China for permanecendo, temos que levar com ela. Até os EUA se encolhem perante a China e éramos nós que nos íamos meter com eles? Eu sei que é uma grande chatice, mas é um facto. Se Portugal fosse um país tão grande, populoso e poderoso, como é a China, se calhar também era a favor de actos heróicos em termos diplomáticos mas, mesmo assim, seria sempre perigoso, portanto, a evitar.
Também não devemos cair no erro de fazer comparações com a nossa intentona por Timor Leste, pois a Indonésia é uma ilhota, em todos os sentidos, ao pé da China. Para além disso, Timor Leste estava, antes do 25 de Abril, sob administração portuguesa. Que eu saiba o Tibete não tem nada a ver connosco.
Nem sequer devemos exigir ao governo que assuma que foi por miúfa da China que não recebeu o Dalai Lama. “Não recebemos o Dalai Lama porque a China é muito grande e poderosa e não se ensaiam nada em nos tramar, desatando a urinar para cima de nós!” e lá estávamos nós envolvidos noutro incidente diplomático com o mesmo destinatário.
Portanto, Portugal actuou com o único propósito de não criar incidentes diplomáticos com o Gigante. Não recebeu o Dalai Lama (nem tinha que o receber) e não disse que o fazia por pressão da China (nem devia dizê-lo). Agiu com cautela e sem os delírios inconsequentes de um povo pouco racional e muito emocional, farto de ser pequenino mas sem remédio, cuja única esperança é também acreditar na impermanência das coisas.
Condeno a ocupação do Tibete pela China? Claro que condeno. Aliás, condeno todas as práticas de invasão, ocupação e anexação de um país pelo outro. Mas de certeza que não me vou pôr em Tiananmen com cartazes em caracteres chineses a chamar nomes à China!
Gostaria também de dizer que não percebo este encantamento generalizado pelo Dalai Lama que diz umas frases muito bonitas, mas diz outras de bradar aos céus! Eis uma delas:
“Ainda é cedo para saber se a ocupação do Iraque é boa ou má." Brilhante, sem dúvida! Para dizer um disparate destes mais valia estar calado!
Se, por um lado, condeno e vou continuar a condenar a ocupação do Tibete pela China, por outro, tenho de dizer que também condeno a forma como este Dalai Lama e os seus antecessores, governaram de forma opressiva e ditatorial os tibetanos antes da invasão.
domingo, setembro 16, 2007
Faz hoje 30 anos …
Para milhões daqueles que, em todo o mundo, nos quais me incluo, a consideram a maior intérprete e cantora de ópera do século XX, ficaram as inúmeras gravações da sua voz e, até, vídeo-clips onde se pode observar a força expressiva com que interpretava.
Esta mulher, com a sua inconfundível voz de soprano dramático-coloratura ou soprano dramático d'agilitá que também abordava papéis desde o mezzo-soprano, era senhora de uma voz de enorme alcance, com a capacidade de alterar, na perfeição, a "cor" da voz com o objectivo de expressar as emoções e minúcias psicológicas das suas personagens, nunca privilegiando o canto em detrimento da cena porque, para Callas, ambas eram fundamentais.
Novo Visual - Agradecimento
sábado, setembro 15, 2007
sexta-feira, setembro 14, 2007
Cinema - Queer Lisboa

quinta-feira, setembro 13, 2007
Acabou-se!
Quanto a Scolari, apenas posso dizer que atitudes como aquela que vimos em directo são inqualificáveis! Ainda me lembro da agressão de João Pinto ao árbitro, no Mundial de 2002 e do castigo a que foi sujeito. Ora, apesar de condenar atitudes agressivas e defender que estas devem ser exemplarmente punidas, consigo ter uma maior compreensão para comportamentos irreflectidos quando partem dos jogadores, geralmente jovens e sujeitos à enorme pressão e cansaço de um jogo em que, por exemplo, está em causa uma qualificação. De um treinador e ainda mais de um seleccionador, não compreendo, nem aceito. Não fica bem a um homem maduro, experiente a quem, por isso mesmo, se exige maior contenção, atitudes de agressão ou tentativa de agressão (tanto faz) a um jogador, ainda por cima, da selecção adversária. Que exemplo dá aos seus jogadores com atitudes destas? E a tentativa de desvalorizar tão indigno comportamento ainda lhe ficou pior. Foi feio, ficou-lhe mal e mais uma vez ficou beliscada a imagem de Portugal, o que não lhe deve fazer qualquer diferença porque é brasileiro.
Quanto ao seleccionador da Sérvia, Javier Clemente, deveria ter sido mais contido nas palavras duras com que acusou um colega de profissão. Dizer que Scolari, um Campeão do Mundo não tem lugar no mundo do desporto porque não aceita a derrota (não houve derrota e sim empate) ficou-lhe muito mal porque soou a invejinha mal contida. Deveria aprender a ser mais solidário para com os erros dos seus colegas e lembrar-se que um dia lhe pode calhar a ele, até porque, tem cara de quem tem maus fígados.
Enfim, espero que a UEFA puna Scolari, que este reflicta sobre a sua atitude, peça desculpa e a demissão e ainda que os jogadores portugueses, já que não honram a camisola que vestem, honrem ao menos o dinheiro que ganham.
quarta-feira, setembro 12, 2007
Portugal - Sérvia

Os portugueses que sempre vos apoiaram e continuam a apoiar agradecem e merecem!
segunda-feira, setembro 10, 2007
De bestiais a bestas

No que respeita, por exemplo, a questões que estejam relacionadas com a justiça, o cidadão comum atesta com uma facilidade gritante alguém de bestial ou de besta porque: primeiro, olha para caras e modelos de vida e convence-se que vê corações; segundo, confunde "constituição de arguido" com "culpado"; terceiro, são facilmente manipuláveis pelos media que nem sempre têm fontes credíveis e constantemente insinuam, na ânsia de vender, situações que são apenas circunstanciais e não matéria de prova. Tudo isto, a juntar à necessidade de um povo, muitas vezes frustrado, mesquinho e hipócrita – porque, entre outras coisas, defensor dos vícios privados e das públicas virtudes – de apontar o dedo e largar verborreia contra o(s) outro(s), dá resultados tristes como os que vimos acontecer nos últimos dias.
Ontem, os McCann eram dignos de toda a compreensão e apoio. Hoje, pelo facto de terem sido constituídos arguidos, são uns assassinos frios e calculistas que mataram a filha, por isso, merecedores de apupos e insultos, acompanhados de gestos grosseiros, rostos vermelhos de raiva, olhos esbugalhados e bocarras escancaradas, numa demonstração que prova a insensatez, ignorância e estupidez da turba, sempre muito bem aproveitada por aqueles que vêem nestas características um filão.
Os McCann são ricos – ninguém consegue contratar assessores de imprensa e advogados caríssimos e, ainda, montar uma campanha de marketing à escala planetária com o que ganha exercendo medicina por mais bem pago que seja –, são jovens, são bonitos e são heterossexuais que é o mesmo que dizer, acima de qualquer suspeita por representarem o padrão social modelar a que a maioria ambiciona chegar.
Ora, o cidadão comum fica tão chocado com o desenvolvimento da “verdade” que vai lendo nos jornais e ouvindo nas notícias, porque é confrontado com as falhas que o seu tão desejado e defendido modelo pode ter. “Como é possível uma coisa destas?” Perguntam com surpresa logo transformada em raiva.
Fossem os McCann pobres, feios ou homossexuais e não haveriam surpresas e sim certezas. “Desde o início, mal olhei para eles, que disse que eram uns psicopatas” diriam convencidos da infalibilidade do seu juízo de valor.
A verdade até agora é apenas esta: os McCann foram constituídos arguidos. A constituição de arguido não atesta a culpa num crime. Ainda não se sabe com toda a certeza se Maddie está morta ou não – apesar dos cães terem detectado o cheiro de cadáver, o seu corpo não apareceu –. Só a continuação da investigação pode concluir o que se passou e, caso Maddie esteja morta e tenho sido assassinada, só o Tribunal após o julgamento poderá atestar se os McCann são culpados ou inocentes.
Para além destes factos, quaisquer considerandos são pura especulação e fait divers. Dá vontade de gritar aos ouvidos dos jornaleiros (não disse jornalistas) e curiosos que enchem a praia da luz: Get a life!
Entretanto, limito-me a esperar que as investigações cheguem a bom porto e se condene, se for caso disso, quem for culpado.
sexta-feira, setembro 07, 2007
Arrivederci Luciano

Esta frase, escrita por Bklysam dos EUA, é uma das inúmeras mensagens que se escreveram no YouTube em reacção ao desencarne de Luciano Pavarotti.
Possuidor de uma voz de grande potência e alcance, pouco usual em tenores e, por isso mesmo, considerado por muitos o maior tenor do século XX, Pavarotti conseguiu aquilo que nenhum cantor lírico conseguiu antes; levar a ópera para fora dos círculos restritos e eruditos das salas “bem comportadas”. Para tanto, foram fundamentais a sua associação, em vários concertos e gravações, a Placido Domingo e José Carreras e, ainda, os seus concertos “Pavarotti & Friends” onde cantou com os U2, Spice Girls, Mariah Carey, Ricky Martin, entre muitos outros.
Referindo-se à sua contagiosa alegria e juventude espiritual, Bono, amigo de Luciano, disse: “ele é muito jovem porque adora dar-se com jovens. Ele é um bebé grande com barba”.
Independentemente de se gostar dele ou não, nunca se lhe poderá negar a enorme influência que teve na popularização da ópera.
É caso para dizer: “Cumpriste muito bem e de forma superior a tua missão, Luciano. Até breve!”
Deixo aqui esta sua magistral interpretação de "Vesti la Giubba" da ópera "I Pagliacci" de Ruggero Leoncavallo.
quinta-feira, setembro 06, 2007
A Chueca no Bairro Alto?

quarta-feira, setembro 05, 2007
Ser Benfiquista

"É por não gostar de futebol que sou do Benfica. Tal como compreendo como é que há portugueses que conseguem ser de outros clubes.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Rentrée
