De vez em quando apetece-me escrever poesia e quando o faço, saem-me quase sempre sonetos. Aqui deixo um.
SEDUÇÃO
Primeiro olham-se, quase a medo
Os corações soltam-se do degredo
De novo se olham num devaneio
Com seduções de permeio
Delírio!
Nos corpos há desejos contidos
De toques e mãos envolventes
Que lhes entorpecem os sentidos
E lhes devassam as mentes
Desvario!
Olhos incandescentes, bocas ávidas
Corpos nus numa união sem pudor
Saliva, suspiros, palavras gemidas
Excitação!
Pernas entrelaçadas com ardor
Suor, gritos, carnes vertidas
Seivas que inundam amor
Explosão!
(Duca)
6 comentários:
Duca!!
Mas o que é isso, mulher?! Amei! linda, belíssima!!
É, é como eu digo... você "É" poesia.
Ah! essa é uma que não vai escapar! vou deixar passar um tempinho e com certeza pedir emprestada lá pro Uva.
;) Beijos transatlânticos.
SEDUÇÃO
UAU!
Delírio!
UAU!
Desvario!
UAU!
Excitação!
UAU!
Explosão!
UAU! UAU! UAU!
UAAAAAAAAAAAAAAAAAU!
BF
Já sabes, é quando quiseres, linda. Nem precisas pedir.
Beijo
Alpha
A ideia é mesmo essa: largo, adagio, moderato, allegro, vivace e presto. ;)
Bj
Este poema está espectacular
:|
...com a imagem então, remete-nos para a nossa própria imaginação.
:)
Beijo
Jotabê,
Agradeço o elogio que me deixa particularmente sensibilizada por vir de um poeta como tu que acompanho e muito aprecio.
A imagem foi escolhida porque gostei dela e, para mim, tinha tudo a ver com o poema. :)
Um abraço
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