Ao responder a um tópico de um fórum lembrei-me de ti. Fui ao meu baú de memórias e encontrei este soneto que escrevi, naquela altura tão dolorosa em que te perdi. Vou deixá-lo neste meu diário, mais ou menos, público. Merece-lo!
Soneto triste
Vem garra adunca da agonia lenta
Massacra o corpo que escapar nem tenta
Do sangue que a mísera carne verte
Já nem a sente a minha alma inerte
Em rancor e ira meu amor se converte
Tão longe de mim estava perder-te
Eu que de mágoas parecia isenta
Ignorava quão grande seria a tormenta
Atada à tristeza está minha vida
Que por setas certeiras foi ferida
Frágil, balanço como um raminho
Chora comigo fonte do caminho
Grita comigo ave do teu ninho
Sintam comigo a dor de estar vencida
(Duca)
6 comentários:
Oi minha linda =]
obrigada pelo karinho
em meu blog =]
amei seu soneto!
e suas palavras tb
muito belo teu cantinho
suave seja teu dia!
e um ano novo cheio de paz!
bjOs.......\o/
Obrigada, Lady. Retribuo os teus votos de um ano cheio de paz. Beijo
Por favor deixa-me subscrever o teu soneto... Há alguém de quem me lembro também, todos os dias.
Não precisas pedir licença, Grace. ;)
Beijo
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Tom tradicional, de um fado antigo. Quiçá ainda o virei a cantar na minha mudança de vida ?...
Ou de como se pode falar ternamente da agonia.
"Estar" vencida; que não "ser".
"Estar" é sempre passageiro.
E uma Duquesa não perde batalhas.
Nnannarela,
Perder batalhas já perdi algumas, mas a guerra é que não perco "nem a feijões". Dói, pois dói, mas depois passa e há que aprender e melhorar, sempre!
Musicar este soneto? Hum... a primeira quadra é tramada, mas confio no teu enorme talento, linda! :)
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