Eis o artigo de Mário Crespo que deveria ter sido publicado no passado dia 01/02/2010 na sua habitual coluna do JN.
A não publicação deste artigo tem estado a dar burburinho apesar de, para muitos, o conteúdo do artigo cheirar a coscuvilhice saloia de vizinhas que não têm o que fazer.
O problema, é que estas situações de censura à livre expressão jornalística e televisiva, da parte dos governos de Sócrates, são demasiado censuráveis para não lhes darmos a devida atenção.
No tempo da ditadura, usava-se o lápis azul. Quase 36 anos depois, neste Portugal do tão apregoado Estado de Direito Democrático, opta-se pelo apagão!
A questão não está no conteúdo do artigo que pode até ser alvo de crítica no sentido de se considerar que só a ele, Mário Crespo, diz respeito e, por isso, não ser notícia.
O problema coloca-se, mais uma vez, na censura. O artigo não foi publicado! E não acolhe a desculpa de que não foi publicado porque a notícia era uma não notícia!
Mas é mesmo uma não notícia?
Num país onde os jornalistas são “problemas” que têm de ser (e são) “solucionados”, um artigo como o de Mário Crespo, deve ser encarado apenas como uma questão pessoal que não deveria torna-se peça jornalística?
Não me parece!
(*)Título do artigo de Mário Crespo
A não publicação deste artigo tem estado a dar burburinho apesar de, para muitos, o conteúdo do artigo cheirar a coscuvilhice saloia de vizinhas que não têm o que fazer.
O problema, é que estas situações de censura à livre expressão jornalística e televisiva, da parte dos governos de Sócrates, são demasiado censuráveis para não lhes darmos a devida atenção.
No tempo da ditadura, usava-se o lápis azul. Quase 36 anos depois, neste Portugal do tão apregoado Estado de Direito Democrático, opta-se pelo apagão!
A questão não está no conteúdo do artigo que pode até ser alvo de crítica no sentido de se considerar que só a ele, Mário Crespo, diz respeito e, por isso, não ser notícia.
O problema coloca-se, mais uma vez, na censura. O artigo não foi publicado! E não acolhe a desculpa de que não foi publicado porque a notícia era uma não notícia!
Mas é mesmo uma não notícia?
Num país onde os jornalistas são “problemas” que têm de ser (e são) “solucionados”, um artigo como o de Mário Crespo, deve ser encarado apenas como uma questão pessoal que não deveria torna-se peça jornalística?
Não me parece!
(*)Título do artigo de Mário Crespo
4 comentários:
Amor,
Desculpe-me a intromissão, pois como alguem que não vive em Portugal, o pouco que sei é por leituras na net e através de você.Mas, sou uma observadora razoável, e ao que me parece Portugal com este governo do PS está em um "revival" Stalinista.
Amor
E eu acrescento: ou um revival Castrista, Chavista e, já agora, Berlusconista!
É tudo a mesma cambada!
Um texto simples, limpo, despretensioso e objectivo que expõe o que realmente interessa e que é a questão da censura sem se deter no conteúdo do artigo de opinião do jornalista que não passa disso mesmo, porque se baseia como muitos outros que foram publicados no que alguém lhe disse.
Gostei dessa do "apagão". Os desenvolvimentos do processo face oculta mostram bem que o governo quer apagar alguns jornalistas que não pertencem ao aparelho socrático.
Parece que não é só você que na resposta à Andarilha compara Sócrates a Chávez e a Berlusconi. O Morais Sarmento anda a ler o seu blog. ;) Veja aqui http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Morais+Sarmento+compara+Socrates+a+Berlusconi+e+Chavez.htm
Isto para lhe dizer que gosto do seu blog.
Pedro
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