Amanhã a Assembleia da República (AR) vai votar os projectos lei que prevêem a alteração do Código Civil sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), a Associação para o Planeamento da Família, a Associação SOS-Racismo e a Associação Médicos Pela Escolha, vão estar na AR para manifestar a sua solidariedade pelo direito ao casamento para todos os cidadãos.
"Se fossem só as mulheres impedidas de casar, se fossem só as pessoas de origem africana seria igual, seria discriminação." diz Raquel Freire da Associação Médicos Pela Escolha.
Salomé Coelho acrescenta: "Durante o Estado novo as professoras primárias precisavam da autorização para casar porque estavam ao serviço do Estado. Também as enfermeiras eram impedidas de casar, por lei. É o contexto que dita as regras, às vezes temos de sair do contexto para evoluir."
Raquel Freire conclui, deixando um alerta: "Devemos deixar de exportar apenas vinho e passar a exportar direitos, liberdades e garantias. Já que demos o exemplo na abolição da pena de morte, vamos voltar a fazê-lo."
Como lésbica agradeço todos os apoios, apesar de saber que amanhã a AR vai claramente discriminar os homossexuais portugueses votando maioritáriamente contra os projectos lei, ao arrepio do texto constitucional.
Amanhã, estarei de luto!
A UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), a Associação para o Planeamento da Família, a Associação SOS-Racismo e a Associação Médicos Pela Escolha, vão estar na AR para manifestar a sua solidariedade pelo direito ao casamento para todos os cidadãos.
"Se fossem só as mulheres impedidas de casar, se fossem só as pessoas de origem africana seria igual, seria discriminação." diz Raquel Freire da Associação Médicos Pela Escolha.
Salomé Coelho acrescenta: "Durante o Estado novo as professoras primárias precisavam da autorização para casar porque estavam ao serviço do Estado. Também as enfermeiras eram impedidas de casar, por lei. É o contexto que dita as regras, às vezes temos de sair do contexto para evoluir."
Raquel Freire conclui, deixando um alerta: "Devemos deixar de exportar apenas vinho e passar a exportar direitos, liberdades e garantias. Já que demos o exemplo na abolição da pena de morte, vamos voltar a fazê-lo."
Como lésbica agradeço todos os apoios, apesar de saber que amanhã a AR vai claramente discriminar os homossexuais portugueses votando maioritáriamente contra os projectos lei, ao arrepio do texto constitucional.
Amanhã, estarei de luto!
5 comentários:
Duca, melhor que estar de luto é estar na luta! Até porque não são só estas associações que lá vão estar. E, para além de todas as associações, vai estar muita gente homossexual que quer assistir, nomeadamente todos aqueles que se deram ao trabalho de enviar mails à AR sobre este assunto e divulgá-los nos blogues.
Aparece!
Cosmopolita
O facto de estar de luto não significa que deixe a luta. Infelizmente, amanhã não vou poder estar na AR porque não posso faltar ao trabalho.
Beijo
Querida Duca
Fico satisfeita por ver estas associações apoiando a liberdade e a justiça em Portugal.
Alem do mais, uno-me daqui deste meu Atlântico Sul às vossas , mesmo que pequenas, esperanças!
Bom, creio mesmo que todo o MHP deva estar presente a este momento. Pois saberão que, em quem votaram para este parlamento, não mereceram seus votos!
Beijos e boa sorte a todo este maravilhoso país que tanto amo!
Vou torcer.A esperança é a última que morre.E se "nós" perdermos; ganharemos mais adiante.É claro que uma vitória em qualquer parte do planeta afeta todo o resto.Beijos.
Andarilha e Márcia,
Quando do programa de um governo não fazem parte os direitos fundamentais de TODOS os cidadãos do país que governam, não há esperança que resista!
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