segunda-feira, abril 26, 2010

Esta deliciosa ...

... interpretação de Jorge Aragão da Avé Maria de Gounoud é de uma beleza incrível. Quem disse que o erudito não pode unir-se ao samba? Sómente aqueles que tendo uma visão demasiado estreita e que não se permitem ultrapassar os seus preconceitos e os seus compartimentos culturais condicionados, podem achar o contrário. Tal como aqueles que continuam a acreditar que a Ciência e o Divino têm de viver de costas voltadas!
Como gosto do belo com ou sem misturas, pois tenho os meus compartimentos culturais arejados e sem teias de aranha e, para além disso, acredito que o Divino e a Ciência andam de mãos dadas, deixo este vídeo em homenagem à Grande Mãe que ao longo dos tempos tem tomado vários nomes: Mãe Maria, Ísis, Kuan Yin, Mariah, Ishtar, Teia, Pachamama, Babalon, entre outros.
Como também se pode ouvir neste vídeo as Bachianas de Villa Lobos, em que o compositor homenageia Bach, inspirando-se na grande Amazónia, dedico igualmente este post a Gaia, a nossa Mãe Terra.



Ah Brasil! Que linda é a tua diversidade e que gostosa é a tua grandeza que acolhe a minha amada!

1 comentário:

Andarilha das Estrelas disse...

Meu amor
Fiquei emocionada! Que deliciosa declaração de amor.
Villa Lobos sempre desejou popularizar a música erudita! E o fez lindamente enquanto vivia com diversas músicas através do chorinho entre elas o maravilhoso Trenzinho Caipira, que por sinal faz parte das Bachianas. Ele foi um compositor que sempre declarou seu amor ao Brasil por intermédio de suas composições.
O bumbo vai muitíssimo bem na marcação do coração, nesta versão da Ave Maria! O bumbo sempre vai no compasso do coração! Seja em triunfo ou ritmando uma dor. E neste, como você bem o coloca bate suave e ritmado em nossa saudação à Mãe Maria! Porquanto a saudação é Ave, MAria!