quinta-feira, junho 28, 2012




(..) o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português



Gosto de futebol. Adoro uma partida bem disputada. Ontem vi Portugal conseguir parar a “fúria” do atual campeão do mundo e possível bicampeão europeu de futebol.  
Dizem os “entendidos” que mais uma vez faltou a sorte para o lado português que perdeu a partida na lotaria dos penalties.
Sorte? Mas podemos continuar agarrados à ideia da eterna falta de sorte portuguesa? Se em vez de nos lamentarmos com a constante falta de sorte – que só nos deixa com a auto-estima no fundo do poço – não nos convencemos que Portugal não existe para ganhar campeonatos de futebol ou quaisquer outros?  
E se a missão de Portugal nada tem a ver com questões de competição criados por um sistema político, financeiro, social baseado na competição desenfreada que, contudo, se vai esboroando e que naturalmente terá um fim?  
E se a missão de Portugal é de algo sem fim e não com fim como um simples campeonato de futebol?
Dizia Fernando Pessoa na segunda parte do belíssimo “Mar Portuguez”:

“E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é portuguez.”

Teria razão? O advento de uma nova Consciência o dirá!